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Mês do Orgulho LGBTQIAPN+: saiba mais sobre a luta

28 de junho é conhecido como Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+ e vamos te contar o motivo

No dia 28 de junho de 1969, no bar Stonewall Inn, em Greenwich Village na cidade de Manhattan, Estados Unidos, um grupo de gays lésbicas, travestis e drag queens enfrentam a polícia local e iniciaram a “rebelião de Stonewall”. O bar era conhecido como um local de encontros gays de Nova York e, naquela época, a relação entre pessoas do mesmo sexo era considerada crime em grande parte dos Estados Unidos. As batidas policiais eram frequentes e, pela terceira vez na mesma semana, o bar foi ocupado por policiais que alegaram a venda proibida de bebidas alcóolicas. Muitas pessoas foram agredidas e presas devido a esse enfretamento. A ação policial gerou revolta e culminou na criação de organizações em busca dos direitos LGBT nos EUA e no mundo, e também na primeira marcha de orgulho Gay em 1970.

O episódio é um marco na luta do movimento LGBT e, por isso, a data passou a ser lembrada como um dia de celebrar as vitórias e lembrar a importância da luta, e tudo que ainda precisa ser conquistado.

Atualmente, a sigla engloba Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Arromânticas/Agênero, Pan/Poli, Não-binárias, e o símbolo “+” que inclui outras identidades de gênero e orientações sexuais que não se encaixam no padrão cis-heteronormativo.

Orgulho LGBTQIAPN+ no Brasil

No Brasil, a primeira parada do orgulho aconteceu em 1997, no estado de São Paulo. Desde então, o movimento cresce a cada ano, e se espalhou para outras regiões do país. Em 2006, a Parada do Orgulho de São Paulo foi eleita a maior do mundo pelo Guinness World Records e é uma ferramenta muito importante para trazer visibilidade a luta e busca por direitos para a comunidade.

Durante os muitos anos de luta em busca de direitos para a comunidade, algumas vitórias podem ser celebradas. Confira abaixo uma lista de avanços que merecem ser lembrados:

1990 – A homossexualidade deixa de ser considerada doença
2008 – O Sistema Único de Saúde (SUS) passa a realizar a cirurgia de redesignação sexual
2011 – Reconhecimento da união estável entre pessoas LGBTQIA+
2013 – Casamento civil entre pessoas LGBTQIA+ se torna possível
2015 – Direito à adoção de crianças e adolescentes por casais LGBTQIA+
2018 – Direito à retificação de nome e gênero de pessoas trans direto no cartório
2019 – A transexualidade deixa de ser considerada doença
2019 – Criminalização da LGBTfobia
2020 – Doação de sangue por pessoas LGBTQIA+ é liberada
2021 – CNJ reconhece lacuna normativa de sexo “ignorado” na DNV de crianças intersexo

O dia do orgulho LGBTQIAPN+ é uma oportunidade não apenas para celebrar a diversidade, bem como para marcar a importância da luta por direitos. A sociedade ainda tem muito a fazer para que pessoas possam viver de forma digna, independente da orientação sexual e/ou identidade de gênero.

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