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Cinema negro LGBTQ marca presença em Festival nos Estados Unidos

 

Foto: Divulgação

O filme de curta metragem “Eu não nasci pra ser discreta”,  do cineasta negro Alek Lean, estará no LGBTQ Shorts Film Festival – Denver – Estados Unidos este mês em competição. O festival vai abrir para votação mundial do público com a exibição online do filme de 11/06 a 18/06. O link para assistir será divulgado na página do Coletivo Experimental Filmes  https://www.facebook.com/experimentalfilmes/

No filme quatro jovens representando descendentes de negros, japoneses, índios e judeus, falam como é difícil ser afeminado num mundo machista até mesmo no meio LGBTQI onde há certa exigência em ser discreto para poder se relacionar afetivamente e ter uma boa convivência na sociedade em geral. Ao desfilar com trajes de mulher eles mostram que ser feminino não é ser inferior. Afirmação na maquiagem indica momentos difíceis e outros de orgulho para as etnias: O triangulo rosa da era nazista, círculos de guerra indígenas, pintura tribal afro e lábios de gueixa. Com suas declarações eles acreditam estar lutando por seus direitos humanos que são liberdades básicas, que devem ser garantidos a todos os cidadãos, de qualquer parte do mundo e sem qualquer tipo de discriminação, como cor, religião, nacionalidade, gênero, orientação sexual e política.

A personagem Zaki interpretada pelo ator Jonathan Fontella revela através de seus discurso que ser gay afeminado e negro sofre muito mais preconceitos e restrições na sociedade que os homossexuais brancos.

Os atores seguem o roteiro e orientação do diretor Alek Lean contando histórias reais de outras pessoas e de si mesmos numa espécie de documentário onde o tema central é mostrar que ser feminino não é ser inferior.

Este filme foi indicado a melhor curta metragem no XII Prêmio Fiesp Sesi de Cinema e TV, além de ter sido selecionado para dezenas de festivais entre eles LIFT-OFF Global Network – Session Filmmaker March – Iver – Inglaterra, Encontro de Cinema Negro Brasil, África e Caribe e também o  ColaborAmérica – Festival de Novas Culturas Colaborativas América Latina.

Alek Lean é pedagogo, cineasta e roteirista. Tem no currículo curtas selecionados para mais de 50 festivais de cinema no Brasil e exterior, prêmio de melhor curta metragem internacional no Caribe e duas menções honrosas, sendo uma pela temática social.

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1 Comentário para “Cinema negro LGBTQ marca presença em Festival nos Estados Unidos”

  1. Avatar Vani Silva de Araújo disse:

    Ótimo filme

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