Vídeos abordam processos de proteção e promoção da diversidade
Educação, economia criativa, comunicação e políticas públicas para a diversidade cultural são temas de vídeos recentemente disponibilizados na seção “Imagens da Diversidade” do portal ODC. As entrevistas com gestores públicos, educadores, artistas e pesquisadores foram realizadas durante o VI Seminário Diversidade Cultural, realizado pelo Observatório, em maio deste ano.
As temáticas nortearam as quatro mesas de debate que formaram a programação do seminário. Com o registro disponível em vídeo na internet, é possível ampliar, compartilhar e aprofundar as reflexões sobre as realidades e os processos de proteção e promoção da diversidade das expressões culturais.
Confira abaixo alguns fragmentos em texto dos vídeos, nomes dos participantes e o link para acesso:
“Educar para a diversidade significa educar para a democracia e para a convivência, não no sentido harmonioso, pois o conflito é parte da configuração humana, mas para lidar com o conflito através da palavra, compreensão e negociação”. Lorena do Santos (PUC/MG)
“Os programas Brasil Plural e Cultura Viva são a garantia de que fizemos um trabalho inovador no país, no sentido de revelar e promover a diversidade cultural brasileira em todo o território nacional”. César Piva (MinC)
“A gente aprende a viver e a trabalhar é com a diversidade, e a escola é, a princípio, um lugar onde a diversidade deve ser cultuada. O professor deve trabalhar esta questão, afinal, ele tem uma sala com 50 alunos onde são todos diferentes em seus problemas, aflições, além das questões sexuais ou étnicas”. Gil Esper (Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD)
“As atividades consideradas criativas são aquelas que têm como principal processo criativo a criação de um bem ou determinado produto, cujo resultado é a agregação ou ampliação de uma riqueza cultural”. Luiz Antônio Oliveira (MinC)
“Uma questão é a variedade de manifestações e outra é a diversidade de produção de sentidos, e estas coisas não caminham juntas o suficiente para construção de um campo instrumental, como a economia criativa. A diversidade é uma coisa a ser tratada no campo intelectual, diferente do que significa operacionalizar o funcionamento de determinadas expressões culturais”. Isaura Botelho (ODC)
“Historicamente, em nosso país, as diferenças foram se transformando em desigualdades. Basta olharmos a trajetória escolar de negros, brancos e povos indígenas”. Macaé Evaristo (Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte)
“Quanto mais as pessoas clicam, colocam algumas coisas em evidência maior na internet, então há uma certa homogeneização. É claro que existe uma grande diversidade na rede. Os conteúdos estão disponíveis, mas não acessíveis”. Marcus Bastos (PUC/SP)
“Arte é fruto da sensibilidade do ser humano, se nós observarmos bem, todo ser humano que for sensibilizado, vai agir dentro dos princípios que norteiam as manifestações artísticas”. Ruy Moreira (Cia. SeráQ) –
“Para os povos indígenas, o audiovisual é uma questão de sobrevivência. Os índios aprenderam, muito rapidamente a, quando não são ouvidos, promoverem manifestações midiáticas”. Vincent Carelli (Vídeo nas Aldeias) –
CHAMADA PARA PUBLICAÇÃO – Boletim 101, nº 01/2024 Cultura Viva: 20 anos de uma política de base comunitária Período para submissão: 13 de março a 23 de junho de 2024 A Revista Boletim Observatório da Diversidade Cultural propõe, para sua 101ª edição, uma reflexão sobre a trajetória de 20 anos do Programa Cultura Viva […]
O Observatório da Diversidade Cultural, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, patrocínio do Instituto Unimed, realiza o ciclo de formação GESTÃO CULTURAL PARA LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS. Período de realização: 10, 17 e 24 de outubro de 2024 Horário: Encontros online às quintas-feiras, de 19 às 21h00 Carga horária total: 6 […]