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"As crianças aprendem a desenvolver estratégias, e esse conhecimento é para a vida toda"

“As crianças aprendem a desenvolver estratégias, e esse conhecimento é para a vida toda”

Nome: Maurício de Araújo Lima | Profissões: físico, empresário e jornalista | Atitude transformadora: preside o Instituto Gerson Sabino, que promove oficinas com jogos de tabuleiro em escolas públicas e hospitais

por Glória Tupinambás | 26 de Março de 2014

Faraós egípcios, guerreiros vikings, índios brasileiros da tribo bororo e animais selvagens da China travam batalhas em escolas e hospitais da região metropolitana de Belo Horizonte. Personagens de jogos de tabuleiro criados pelo físico, empresário e jornalista Maurício de Araújo Lima, eles são peças-chave da Oficina do Pensar e Agir (OPA), que desde 2007 ajuda a desenvolver as capacidades intelectual e social de estudantes da rede pública e de pacientes em tratamento prolongado em unidades de saúde. A oficina foi fundada pelo Instituto Gerson Sabino, braço social da Origem Jogos e Objetos, empresa dirigida por Lima que há 25 anos produz brinquedos pedagógicos inspirados na cultura de mais de trinta países. No fim do ano passado, a metodologia foi reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) e passou a integrar um guia do órgão que relaciona atividades para melhorar o desempenho escolar.

As maletas com o kit de onze jogos da OPA estão presentes em 100 escolas públicas da capital e em outras 35 de Sabará. “O jogo proporciona um momento mágico de prazer e felicidade”, diz Lima. “As crianças aprendem a desenvolver estratégias, e esse conhecimento é para a vida toda.” São dois os focos do trabalho na capital: atenção e concentração, no caso dos alunos de anos iniciais do ensino fundamental; e superação de desafios e construção de estratégias, para as turmas das séries finais do nível fundamental e as do ensino médio. Já em Sabará, a Oficina do Pensar e Agir atua no aperfeiçoamento das habilidades cognitivas de crianças com síndrome de Down matriculadas em escolas regulares.

Na área da saúde, as oficinas são ministradas, há um ano e meio, por terapeutas ocupacionais da Santa Casa e do Hospital da Baleia. “Os jogos ajudam a desenvolver o tato e a memória, além de melhorar o estado de espírito de pacientes e acompanhantes”, afirma Lima. Ele pretende elaborar, a partir de agosto, atividades voltadas para a saúde dos trabalhadores. O objetivo será reduzir o stress e estimular a capacidade de inovação.

Fonte: Veja BH

Saiba mais: assista ao vídeo OPA na Escola Integrada.

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