A Revista Observatório da Diversidade Cultural passa a integrar as ações do Observatório da Diversidade Cultural (ODC), nas áreas de formação, pesquisa e informação, voltadas à proteção e promoção da diversidade cultural. Associada à defesa da cultura como direito, a ação comunicacional potencializa a convergência de atores que se articulam, nesse novo espaço de interação virtual, para reflexão e compartilhamento dos sentidos ligados às dimensões simbólica, econômica e cidadã da cultura.
Ao compreender a cultura, fundamentalmente, como processo de desenvolvimento humano, a publicação virtual reforça, portanto, o compromisso com a criação de espaço socio-comunicacioanal destinado à troca e reflexão crítica quanto aos movimentos culturais contemporâneos, que correspondem à articulação de mediações diversas e demanda abordagens transversais aos campos da educação, arte e comunicação, dentre outros.
Como princípio norteador que permeia as ações do ODC, a adoção de formas de pensar e agir com a cultura traduz-se, aqui, na promoção do intercâmbio de ideias, como parte de uma rede de comunicação, de forte dimensão política, que atua em favor da prática intercultural, demarcada por processos de tensionamento e convergência entre as forças sociais.
A diversidade de temas e origens institucionais dos autores reforça, especialmente, construção coletiva que tematiza as relações entre arte, subjetividade e espaço urbano, destacando a centralidade das dimensões estética e política das ações culturais na contemporaneidade. Assim, também, os temas da economia da cultura e desenvolvimento humano; direito à cultura, gestão e diversidade convocam, no conjunto, à qualificação da análise quanto aos desafios e possibilidades na área.
Os processos de mediação, com ênfase, também, à diversidade em contextos globalizados, ampliam noções, borrando as fronteiras entre arte, educação e cultura. Ao abordar as dimensões tradicional, popular e massiva da cultura, os autores discutem cultura periférica, por meio do movimento Hip Hop; produção cultural e manutenção das raízes caiçaras; rock na Bahia – dos anos 50 à música digital; cinema e diversidade capixaba.
Nesse contexto abrangente, compreender a cultura implica a abertura aos movimentos de permanência e transformação social que operam, de forma indissociável, entre o diferente e o universal; a experiência cultural revela-se, fundamentalmente, como descoberta do outro, bem como reafirmação de si, potencializando o humano em nós.
Finalmente, como ambiente sociocomunicacional destinado à expressão da diversidade do pensamento, a Revista volta-se à produção do conhecimento que confronta a concepção histórica da diversidade cultural como sinônimo de desigualdade econômica, noção contra a qual, precisamente, buscamos agir, ao promover a produção e difusão de informação, de forma a qualificar discussões, ampliar olhares, estabelecer trocas.
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José Márcio Barros e Raquel Utsch
Editores
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