O programa Saberes Plurais, que valoriza mestres e ofícios do Vale do Jequitinhonha, terá seus registros em vídeo exibidos ao longo desta semana, no Cine Santa Tereza, em Belo Horizonte. Os 16 vídeos, com duração média de cerca 25 minutos, serão mostrados a partir desta terça, 12, às 19h, e até a próxima sexta, 15, sempre a partir das 18h30. A abertura da mostra terá a presença de Mestre Antônio de Bastião [em foto do projeto], tamborzeiro de São Benedito do Capivari, Minas Novas.
Os vídeos compõem o projeto Saberes Plurais: Museu Virtual, iniciado em 2012 e vinculado à Diretoria de Governança Informacional (DGI) e à Pró-reitoria de Extensão (Proex). O projeto conta com a parceria do Programa Polo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha.
O trabalho tem o intuito de criar um museu de saberes tradicionais e populares com foco no estado de Minas Gerais e para isso tem registrado as atividades de diferentes mestres de ofício – ceramistas, escultores em madeira, bordadeiras, tecelãs etc. “São pessoas geralmente mais velhas, referência em suas comunidades e reconhecidos pela maestria no ofício por meio do qual se tornaram conhecidos”, explica a professora Cida Moura, titular da DGI e coordenadora do programa Saberes Plurais: sustentabilidade, patrimônio imaterial e cidadania cultural.
Além da Feira do Jequitinhonha, realizada no campus Pampulha da UFMG – também em conjunto com o Polos –, o Saberes Plurais tem promovido formação de artesãos e capacitação de jovens para a produção de novos registros. O programa está em seu último ano, e a expectativa é pela abertura de novo edital. “Queremos aproveitar o conhecimento e os contatos que acumulamos e o movimento feito pela UFMG, que se abre cada vez mais para os saberes tradicionais”, diz Cida Moura.
A coordenadora comenta também que os vídeos destacam, além do ofício ligado ao fazer do mestre, outros saberes não vinculados ao ofício principal – bordadeiras e tecelãs são, muitas vezes, parteiras e benzedeiras, por exemplo. O projeto produz outras peças editoriais, tais como postais e livretos em que pesquisadores e artistas oferecem testemunhos a respeito dos mestres. “Nosso objetivo é, além de valorizar as trajetórias individuais, jogar luz sobre as comunidades de referência dos mestres, fortalecendo práticas culturais e movimentos sociais”, diz Cida Moura.
O Cine Santa Tereza fica na Rua Estrela do Sul, 89, bairro Santa Tereza.
Saiba mais: http://www.santaterezatem.com.br/index.php/2016/07/12/programacao-do-cine-santa-tereza-4/
Fonte: www.ufmg.br
CHAMADA PARA PUBLICAÇÃO – Boletim 101, nº 01/2024 Cultura Viva: 20 anos de uma política de base comunitária Período para submissão: 13 de março a 23 de junho de 2024 A Revista Boletim Observatório da Diversidade Cultural propõe, para sua 101ª edição, uma reflexão sobre a trajetória de 20 anos do Programa Cultura Viva […]
O Observatório da Diversidade Cultural, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, patrocínio do Instituto Unimed, realiza o ciclo de formação GESTÃO CULTURAL PARA LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS. Período de realização: 10, 17 e 24 de outubro de 2024 Horário: Encontros online às quintas-feiras, de 19 às 21h00 Carga horária total: 6 […]