Só no estado do Pará, desde de 2003, quase 10 mil pessoas foram resgatadas de condições análogas à escravidão. Em todo o país, o número de resgates registrados ultrapassa 43 mil.
Os dados são compilados de fontes governamentais e estão disponíveis no site Observatório Digital do Trabalho Escravo, criado em maio deste ano. A iniciativa foi divulgada nesta terça-feira (12) pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Segundo o MPT e a OIT, a ferramenta tem potencial para embasar políticas públicas de erradicação do trabalho escravo no Brasil. As informações também retratam perfis socioeconômico e socioprodutivo, piores formas de trabalho e outros, além de detalhar escolaridade, faixa etária e sexo das pessoas encontradas em condições análogas à escravidão.
No Pará, a maioria dos resgatados é composta por homens entre 18 e 24 anos, declarados pardos, mulatos, pretos ou mestiços. O município brasileiro com maior número de inspeções é São Félix do Xingu (PA), o principal município de naturalidade dos trabalhadores é Amambai (MS) e o local com maior egresso residentes é Redenção (PA).
Imagem: Observatório Digital do Trabalho Escravo
CHAMADA PARA PUBLICAÇÃO – Boletim 101, nº 01/2024 Cultura Viva: 20 anos de uma política de base comunitária Período para submissão: 13 de março a 23 de junho de 2024 A Revista Boletim Observatório da Diversidade Cultural propõe, para sua 101ª edição, uma reflexão sobre a trajetória de 20 anos do Programa Cultura Viva […]
O Observatório da Diversidade Cultural, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, patrocínio do Instituto Unimed, realiza o ciclo de formação GESTÃO CULTURAL PARA LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS. Período de realização: 10, 17 e 24 de outubro de 2024 Horário: Encontros online às quintas-feiras, de 19 às 21h00 Carga horária total: 6 […]