Maurício Lima
Os norte-americanos até hoje nos influenciam em nossas maneiras de pensar, de agir, de consumir. Nas décadas de 70, 80 e 90 do século XX, a gente achava que estava na vanguarda do mundo porque consumia produtos culturais que, mais tarde, revelavam-se ótimos divulgadores de produtos americanos, como a escova de dentes automática.
A noção de perdedor sempre esteve intrinsecamente entranhada no imaginário americano e culminou com os acontecimentos do 11 de setembro e a guerra ao terror.
Os jogos mostram, no entanto, que mais importante do que ser vencedor é ser um lutador. Nem sempre é fácil obedecer as regras, num mundo em que os considerados vencedores muitas vezes são corruptos, corruptores, espertos em geral.
Mas, quando nos imbuímos do espírito de um jogo que não dependa só da sorte, vale a pena encontrar o caminho da vitória. No entanto, esta pode vir apenas depois de persistirmos na luta pelo domínio da estratégia em detrimento da de nosso adversário.
Mas quase sempre o adversário também é uma pessoa próxima, querida, e o jogo representa um momento de descontração e convivência amigável.
Com o advento dos tablets, que são como que um tabuleiro, os jogos tradicionais se modernizam e ganham um novo espaço no cotidiano das vidas humanas. E, nesse aspecto, a diversidade cultural é muito mais fluida do que na época em que a televisão impunha a comunicação transmissiva, que só nos trazia a informação a partir de um filtro da civilização predominante.
Em tempos de Brics, o eixo do poder mundial também manifesta-se em termos de jogos. E, nesse assunto, nós brasileiros podemos assumir um papel diferencial pela riqueza de nossa diversidade cultural também em jogos. O plano do governo de incentivar a produção nacional de games deve ser encarada com entusiasmo, desde que assumamos uma atitude inovadora que utilize velhas ideias em novos formatos.
Afinal, jogos que existem há milênios foram testados por anos a fio e muitos deles, como a Mancala, o Gamão e o Xadrez, até hoje têm seguidores apaixonados. E isso não aconteceria se eles não tivessem uma qualidade excepcional em entreter e permitir o desenvolvimento de competências importantes para todas as pessoas, em todas fases de sua vida.
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