Teuda Bara é daquele tipo de mulher que dá um trabalho danado: está sempre precisando de ajuda, de um braço, de alguém para carregar as bolsas, emprestar o texto ou imprimir algo que não consegue.
Mas quem convive com a “peça” garante que o que ela dá em troca é infinitamente maior: um afeto que não termina. Um carinho inesperado e, às vezes, urgente.
“Teuda é quem está sempre salvando os outros”, afirma o também ator Rodolfo Vaz, que, assim como vários bambas do teatro, ajudaram a dar forma à biografia sobre a atriz.
O livro “Comunista demais para ser chacrete”, assinado pelo jornalista João Santos, será lançado até agosto compreço estimado de R$ 30. Nele, o leitor é convidado a conhecer não só a história de uma das mais queridas atrizes de Belo Horizonte e idealizadora do Grupo Galpão como também da própria capital mineira.
“É quase uma pequena revolução o que ela, talvez sem querer, comanda. Sempre ouvi os outros atores falando que alguém tinha que pôr os casos da Teuda no papel. Depois de uma noite de farra, o Paulo André (também ator do Galpão) deu carona pra mim e para Teuda. A gente fez o percurso inteiro rindo muito e eu tive certeza que queria escrever sobre aquela mulher fantástica”, revela João.
O autor confessa que a maior dificuldade encontrada por ele foi dar ao perfil biográfico o tom e a voz da própria Teuda.
“Minha opção foi escolher algumas das várias histórias que ela conta, as que eu acreditei fazerem um melhor recorte da personalidade e montar a narrativa baseado nelas. Algumas, até mantive na primeira pessoa. Espero que o leitor consiga imaginar as gargalhadas costurando a coisa toda”.
João destaca que Teuda viveu e vive rodeada de amigos, por isso foi crucial levar para o livro o olhar de quem sempre esteve ao lado dela. “Falei com muita gente incrível: Eid Ribeiro, Adyr Assumpção, Marília Silva, Tutti Maravilha e, obviamente, com integrantes do Galpão. Além disso, essas mais de três décadas do grupo também estão no livro, porque o Galpão é absolutamente fundamental na vida da Teuda”, assegura.
Para Teuda, o livro soube ser “delicado”. “Como agradecer por tudo isso? Estou muito feliz por ter ganhado uma obra tão sensível. E, sinceramente, nunca tive a pretensão de virar um livro, mas agora que estamos aqui, não me caibo de felicidade por ele ser exatamente como eu gostaria que fosse. Isso porque me despertou saudade: de tempos, de amigos e de uma vida que se transbordou de alegria”.
Fonte: Hoje em Dia
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