*Este artigo foi inspirado pela leitura da Facta – Revista de Gambiologia, cuja 3ª edição foi lançada em Belo Horizonte no dia 07 de abril com o tema “Poética Hacker”. A revista está disponível para leitura neste link http://issuu.com/gambiologia/docs/facta3 e pode ser adquirida na livraria Quixote em Belo Horizonte.
Há um personagem da atualidade que encarna de maneira contundente o espírito do nosso tempo: o hacker. Sua definição, na fronteira sombreada entre herói e anti-herói, exemplifica o tipo de contradição que não se esgota em uma visão dicotômica e exige uma abordagem mais multifacetada e complexa para que se compreenda o papel desta figura na sociedade contemporânea.
Dentre os vários campos de expertise e agrupamentos de interesse que compõem o universo vasto de uma cultura hacker, há um princípio comum, de caráter político, que promove uma intersecção significativa entre a ‘causa hacker’ e as iniciativas globais para a promoção da diversidade cultural, objeto de estudo deste Observatório.
Para estabelecermos esta conexão, primeiro é preciso considerar o movimento crescente, decisivo e irreversível de inserção dos computadores, dispositivos móveis e redes de comunicação no cotidiano da economia, da cultura e da vida social como um todo, situação que se intensifica a partir dos anos 1970 e, poucas décadas depois, já alcança um nível de sofisticação e disseminação mundial impressionantes.
O pensamento hacker nasce e se desenvolve junto com essa ‘revolução tecnológica’ e, importante destacar, emerge de uma visão otimista das possibilidades apresentadas ao mundo pelos computadores e, pouco depois, pela internet. A essa compreensão da nova realidade tecnológica se soma uma crença: os benefícios trazidos pelos novos dispositivos e redes de informação devem ser acessíveis a todos, em condições de igualdade, uma vez que esses sistemas, em última análise, se configuram hoje como o principal ambiente de armazenamento e circulação do conhecimento produzido pela humanidade. E isso deve ser um bem público.
Interesses em conflito
A questão que emerge desse contexto é que nem sempre (ou talvez quase nunca) caminham numa mesma direção os interesses das pessoas, das corporações e dos estados nacionais. E desses três atores, resta pouca dúvida sobre qual é a parte mais frágil. O trabalho do hacker, seja em uma abordagem individual e anônima, seja em frentes organizadas e públicas (como o Wikileaks), é fazer um enfrentamento à tendência dos estados à vigilância, controle e opacidade de seus atos e também aos avanços das corporações na privatização do conhecimento e criação de barreiras econômicas para o livre fluxo de conteúdos e acesso a bens culturais disponíveis na rede.
As táticas para conduzir esse enfrentamento são as mais diversas. Incluem ações com finalidades práticas, como a exposição de documentos e atos dos governos, mas também iniciativas de caráter predominantemente simbólico em que o objetivo é revelar interesses, defender um ponto de vista e sensibilizar o cidadão. Há abordagens dentro da lei e outras à margem dela. Mas todas com um denominador comum: a intenção de manter a rede plural e não sucumbir à homogeneização da experiência, seja ela relativa ao uso das tecnologias ou mesmo em outras áreas da vida.
O hack como linguagem
Hackers fazem hacks, que podemos traduzir como soluções engenhosas a partir da recombinação ou refuncionalização de dispositivos ou sistemas, extrapolando seus usos originais. O conceito se aplica para além do universo dos computadores e da internet e inspira iniciativas em diversos âmbitos da vida social. Quando pessoas ocupam um estacionamento para fazer um piquenique, fazem um hack. Quando jovens da periferia fazem rolezinhos em shopping centers, estão hackeando estes espaços. Quando o Blog do Planalto foi clonado por ativistas para permitir comentários e interações de usuários (o que era proibido na versão oficial), fizeram um hack.
Nesse sentido, a forma hacker de agir constitui um modo de expressão não conformista, capaz de tensionar o tecido social e promover transformações em pequena escala, mas com significados relevantes e potencial multiplicador. Quando uma atitude hacker desdobra e amplia os usos de um espaço ou um sistema, efetivamente produz cultura e diversidade na medida em que enriquece o mundo com novas experiências possíveis a partir de um mesmo dispositivo.
Pensar o hack (ou hackeamento) como uma forma de estar no mundo e de abordar seus problemas, e não exclusivamente como prática tecnológica, abre caminho para expandir o campo de influência da ética (ver abaixo) e da estética hacker para outros territórios, como a política, a economia, a arte, o comportamento social.
Como afirma o editor e fundador da revista Facta, Fred Paulino, em seu artigo de abertura, “não se trata mais de uma subcultura específica do território da informática, tampouco de uma contracultura. A Verdadeira cultura hacker se manifesta, também, no cotidiano e em inúmeras áreas do conhecimento. O hacker pode atuar efetivamente sobre a realidade, questionando e reprogramando saberes”.
Origem do termo hacker
No artigo Hackers:subvertendo sistemas, o jornalista Daniel Barbosa faz um resgate da origem do termo hacker associado a inovações tecnológicas. Ele conta que a palavra ‘hack’ foi usada de forma pioneira por um grupo de modelistas de trem do Tech Model Railroad Club, vinculado ao Massachusetts Institute of Technology (MIT), no início dos anos 1950. Eles passaram a chamar de ‘hack’ a criação de modificações rápidas, com certo grau de improviso mas eficientes, que acrescentavam novas funcionalidades e complexidades às maquetes de ferromodelismo. A partir dos anos 1970 e 1980, com a popularização dos computadores domésticos e as possibilidades de recombinação de componentes, o termo hacker ingressa definitivamente no vocabulário dos especialistas em informática. Desde o início, entretanto, já se identificava duas abordagens distintas para se aplicar o conhecimento aprofundado sobre o funcionamento dos sistemas: a abordagem do hacker, que intervém para construir algo novo, e a abordagem do cracker, que uso seu conhecimento para destruir e contaminar sistemas, incluindo em seu repertório a prática de crimes.
Fundamentos de uma ética hacker
(publicado pelo jornalista Steven Levy no livro “Hackers: heroes oh the computer revolution”, de 1984)
• O acesso a computadores – e a qualquer coisa que possa ensinar algo sobre como o mundo funcionar – deve ser ilimitado e total;
• Toda informação deve ser livre;
• Duvide da autoridade, promova a descentralização;
• Hackers devem ser julgados pelo que realizam, e não por critérios fictícios, como grau acadêmico, idade, raça ou posição social;
• Você pode criar arte e beleza no computador;
• Computadores podem mudar sua vida para melhor.
Fabrício Santos
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CHAMADA PARA PUBLICAÇÃO – Boletim 101, nº 01/2024 Cultura Viva: 20 anos de uma política de base comunitária Período para submissão: 13 de março a 23 de junho de 2024 A Revista Boletim Observatório da Diversidade Cultural propõe, para sua 101ª edição, uma reflexão sobre a trajetória de 20 anos do Programa Cultura Viva […]
O Observatório da Diversidade Cultural, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, patrocínio do Instituto Unimed, realiza o ciclo de formação GESTÃO CULTURAL PARA LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS. Período de realização: 10, 17 e 24 de outubro de 2024 Horário: Encontros online às quintas-feiras, de 19 às 21h00 Carga horária total: 6 […]
Achei o texto bastante interessante por trazer esse outro lado do hacker, por mim desconhecido, que foge do estereótipo da pessoa antiética, que usa de seus conhecimentos para a prática de atos ilícitos. A partir da leitura, foi possível compreender que o Hacker vai muito além; possibilida a produção de saberes e cultura. Através de ações de questionar o que se é posto, de não aceitar e desafiar grandes organizações, muitas vezes à margem do que é tido como legal, lícito. Os Hackers promovem a descentralização do poder através do acesso à informação.
Este artigo apresenta uma perspectiva intrigante sobre o papel dos hackers na sociedade atual, evidenciando como eles atuam na quebra da hegemonia do conhecimento monopolizado pelas empresas e na produção de cultura e diversidade em níveis menores, porém com um grande potencial de disseminação, por meio de uma abordagem não convencional. Em síntese, trata-se de um texto fascinante que nos convida a refletir sobre o impacto da cultura e da tecnologia hacker no mundo que nos cerca.
O texto é muito interessante, pois mostra que o hacker é muito mais do que já ouvimos falar. Através dos hackers podemos adquirir novos saberes e aumentar nosso conhecimento. Permite com que a informação esteja disponível a todos.
Muito interessante a forma como o texto apresenta uma nova visão sobre os Hackers, muitas vezes associados com a ilegalidade. Nos faz refletir sobre importância da construção da cultura, que pode ser uma ferramenta de luta e resistência.
Muito bom o texto, me passou informações que eu não conhecia sobre os hackers.
Achei a leitura do texto super interessante! Além de quebrar o estereótipo sobre o hacker ser algo ruim, trouxe novas informações como a usa utilização dentro da lei, prática e campo de influência.
Esse texto é interessante pois fala sobre como os hackers têm um papel importante na sociedade contemporânea ao desafiar a privatização do conhecimento pelas corporações, e a capacidade de produzir cultura e diversidade em pequena escala, mas com potencial multiplicador, com uma visão não conformista. No geral, é um texto interessante para refletir sobre como a tecnologia e a cultura hacker estão impactando o mundo ao nosso redor.
Até então, tinha uma visão estigmatizada do hacker, como alguém nocivo. E percebo, agora, que ele é necessário para a inovação. Leitura válida!
O texto traz uma visão diferente do hacker. Normalmente, o hacker é exposto na mídia com uma imagem de intruso e causador de problemas. Isso, em alguns casos não deixa de ser uma verdade. Porém, mesmo quando a ação de um hacker traz benefícios pra sociedade, o mesmo não é visto como alguém que fez a coisa certa. O linha que separa o hacker de ser um herói ou um anti-herói é muito tênue e, muitas vezes, definida pela pessoa ou instituição atacada.
O texto é bastante interessante, entre vários motivos por extrapolar a questão das eventuais ações dos Hackers para além do mundo virtual, funcionando como instrumento de expressão. Além disso, me saltou aos olhos as reflexões propostas acerca da ética de um Hacker, funcionando como uma espécie de limite ou fronteira a não ser cruzada.
O texto destrincha de maneira bem interessante a respeito do conceito de hacker, principalmente quando apresenta uma visão para além do ambiente virtual, onde a apropriação diferente de diversos espaços podem configurar como “hackeio” desses locais, funcionando como uma linguagem autônoma de reprogramação da realidade preestabelecida.
Confesso que o título me chamou a atenção, mas o texto se mostrou coerente ao mostrar uma visão diferente a respeito do termo “hacking”.
O texto é coeso e claro e apresenta uma abordagem histórica e conceitual a respeito dos Hackers ao longo dos anos. Compreender os conflitos sociais e linguísticos que envolvem os hackers é importante para fazer uma re leitura a respeito do entendimento Geral que temos a respeito de quem prática essas ações.
O texto é muito interessante, sua linguagem simplificada trouxe uma reflexão sobre as mudanças e desafios das tecnologias na sociedade .
Este texto é bastante relevante, pois traz à tona questões importantes sobre o papel da cultura hacker na sociedade atual. Ao destacar como essa cultura tem sido fundamental na promoção da diversidade cultural e na defesa dos direitos civis e da liberdade na era da informação, o texto contribui para uma reflexão sobre as mudanças e desafios trazidos pela tecnologia na sociedade contemporânea.
Além disso, o texto aborda o conceito de hack como uma solução criativa e inovadora, capaz de ampliar os usos de dispositivos e sistemas, e destaca a importância do trabalho do hacker como uma forma de enfrentamento aos interesses conflitantes de pessoas, corporações e estados.
A ética hacker, apresentada no final do texto, também é um aspecto muito importante a ser destacado, pois enfatiza valores como o acesso ilimitado e total a computadores e informações, a defesa da liberdade e da descentralização, e a visão de que os computadores podem mudar a vida para melhor. Esses valores podem inspirar ações positivas e transformadoras na sociedade, promovendo uma cultura de inovação, criatividade e liberdade.
Os hackers tem muito poder nas mãos através do uso genial da tecnologia. E, esse texto nos esclarece, além de abrir nosso entendimento para consideramos as inúmeras possibilidades de construção criativa, positiva e de transformação social que esse personagem pode promover, assim como todos os outro hackers em vários outros espaços na sociedade.
Texto fundamental! Para além do importante exemplo do WikiLeaks, vale citar também o Sci-Hub como uma iniciativa que dialoga com os princípios de uma ética hacker. O site tem como objetivo tornar livre e gratuito o acesso a produções acadêmicas publicadas originalmente em revistas científicas pagas (de valores recorrentemente abusivos). O objetivo da iniciativa é tanto confrontar a lógica de restrição do conhecimento por critérios econômicos quanto permitir o livre desenvolvimento do ciência, sem a presença de barreiras financeiras.
Muito interessante!
Gostei muito do texto, meus conhecimentos sobre esse assunto eram muito superficiais e essa leitura me fez enxergar a terminologia “Hack” a partir de uma nova perspectiva!
Muito interessante o texto. Apresenta informações de atividades que não apenas acompanharam, mas também contribuiram para a evolução tecnológica. Uma diversificação da terminologia Hacker, não apenas como Hacker digital.
Muito interessante e construtivo, pois traz informações com uma linguagem simples , porém diferenciada, bastante relevante, mostrando a cultura do hacker através de transformações e visões diferentes.
Leitura interessante. Gostei do texto e da forma como passou para o leitor, com uma linguagem simples e fácil de entender. Valeu a pena.
Bom texto, traz uma visão que nunca pensei sobre o hacker, afinal o que nos é “vendido” é que são do mal; entretanto em determinadas situações eles podem direcionar ações a seus valores e interesses, sem pensar muito no coletivo, conforme é também citado.
Muito interessante, texto inteligente faz com que passa ter uma outra visão sobre hackear uma leitura simples e objetiva.
nossa extremamente interessante e rico a leitura desse texto
Excelente texto. Muito educativo, com uma linguagem simples e objetiva.
Grande texto! Leitura interessante, pra descontruir o pré-conceito sobre hackers.
Leitura interessante! Já temos um pré conceito na palavra hackear e o texto mostra outra visão
Interessante, porém como o autor em seu texto insere, fato é que o hacker também pode manifestar-se apenas de acordo com a sua visão e não a do coletivo. Há necessidade do contraditório, ou ao acaso, permanecemos sem a liberdade almejada.
Muito interessante essa percepção que o texto nos apresenta!! Faz com que refletimos que existem vários lados e varias percepções de um único assunto.
Muito interessante. A ação dos hackers (hack) é visto como algo pejorativo no geral, e com base na leitura, essa visão pode ser desconstruída, ampliando a utilização desses termos para algo positivo também e além da internet e tecnologia.
Fiquei ainda mais curioso após ler o texto! Leitura interessante.
Eu gostei bastante do texto, achei bem objetivo e bem escrito e muito relevante! No entanto, eu discordo em muito quando o texto afirma que “jovens da periferia fazem rolezinhos em shopping centers, estão hackeando estes espaços”. De acordo com a seguinte definição, trazida frases antes pelo próprio texto, hackear significa “soluções engenhosas a partir da recombinação ou refuncionalização de dispositivos ou sistemas, extrapolando seus usos originais”. Qual o uso original do shopping? A quem se destina? Ao meu ver, essa comparação entre dar rolezinhos e hackear espaço do shopping só corrobora (e expõe) ainda mais a estrutura que o rolezinho visou combater: de que o espaço do shopping não se destina à adolescentes periféricos em grupo.
Achei muito interessante a leitura. Antes da leitura eu já sabia da diferença entre hacker e cracker, porém por meio do texto foi muito legal saber a origem da palavra, os princípios do mundo hacker e também a ideia de que o conhecimento e uso das redes deve ser acessível para todos.
Temos *
Muito interessante , demostra um outro lado da história , não apenas a visão preconceituosa a qual tênis acesso
Muito interessante!
Esse artigo ampliou o meu entendimento sobre hacker e hack. Durante a leitura, várias cenas de apropriação de espaços e objetos de formas diferentes das previstas passaram pela minha cabeça, como transformar uma geladeira estragada em uma sapateira. Fazer festa de aniversário em parques ecológicos entre outras. Interessante poder pensar na importância do hacker na dinâmica das realidades sociais à
medida que aponta outras formas de ser, de pensar e de agir. Gostei muito desse artigo.
Encerrada a leitura, vemos que a figura do hacker, ao contrário do que sugere o senso comum, tem uma missão muito nobre e de importância capital, conforme explicitado no primeiro dos fundamentos da ética hacker: “O acesso a computadores – e a qualquer coisa que possa ensinar algo sobre como o mundo funcionar – deve ser ilimitado e total.”
São impressionantes os esclarecimentos repassados pelo conteúdo deste artigo.
Terminei essa leitura, ainda mais curiosa do que quando a iniciei. Achei extremamente interessante, desde o início do termo, até a noção de hackear espaços.
confesso que antes de iniciar a leitura fiquei me indagando o que isso tinha a vê com a disciplina, no entanto após leitura achei mara, pois sempre percebi hackers de maneira pejorativa exclusivamente como prática tecnológica, incrível pensar que qualquer sujeito pode ser um hacker
com suas praticas e ou ações .
O termo usado muitas vezes a algo negativo e até criminoso, mas que tem um significado e origem muito forte, por tras de tudo.
O conhecimento é uma ferramenta que deve ser utilizada em razão do bem comum,entretanto o seu uso em função de benefícios individuais e de grupo, deve ser amenizado com incursões que visem identificar e publicizar. É bom saber que o ideário Hacker se identifica com tal proposição.
Incrível esse texto nos proporcionar tanta informação em tão poucas palavras, sente dei uma conotação negativa para a palavra hacker por mim apoia no senso comum de que hackers são pessoas que sempre promovem crimes e desordem na sociedade, porém depois desse texto jamais cometerei esse mesmo erro, obrigado!
O termo HACKER sempre me pareceu uma pessoa que invade, rouba e faz coisas erradas utilizando as suas grandes capacidades tecnológicas. Mas o texto deixou claro a diferença entre hacker e cracker. Interessante! Nao sabia do segundo termo.
Existem gênios da Informatica utilizam seus talentos em prol de alguem, contra alguem e em beneficio próprio. O termo hacker ja vem com a tarja de “vilões” de uma maneira genérica o que o texto deixa claro não ser verdade
Uma diversidade de pessoas, inclusive eu, não sabia ou ainda não sabe a diferença entre Hackers e Crackers.
Eu tinha conhecimento somente dos Hackers, e alguns dias atras soube o que é ” cracker” porque queria comprar uma licença de um sistema operacional que não fosse ” pirateada” ou ” crackeada”.
O conceito de Lammers eu não conhecia, tampouco sabia sobre a atuação desse grupo criminoso.
Saber mais sobre a área da tecnologia da informação, é tao necessária quando utiliza-la e exige constante apropriação dos termos que nela se utilizam.
Sempre achei os Hackers os gênios da informática! Talvez pelo um uso recorrentemente equivocado do termo ,também vislumbrei alguma repulsa. Agora começo a perceber a abrangência do termo e a contribuição e necessidade do hackeamento. Ansiosa por saber mais!
Muito interessante o texto. Não sabia da origem do termo e outros pontos levantados foram bem relevantes.
Olá! Exitem os Hackears, os Crackears e os Lammers. Hackear é uma pessoa com muito conhecimento em informática, que faz bom uso de usa inteligencia no mundo virtual, é o “mocinhho”. O cracker é o que comete crimes, invade sistemas, rouba dados, senhas, etc, é o vilão. Já o Lammer é uma pessoa com pouco ou quase nenhum conhecimento em informática que se utiliza de programas já prontos para realizar invasões.
Olá! Exitem os Hackears, os Crackears e os Lammers. Hackear é uma pessoa com muito conhecimento em informática, que faz bom uso de usa inteligencia no mundo virtual, é o “mocinhho”. O cracker é o que comete crimes, invade sistemas, rouba dados, senhas, etc, é o vilão. Já o Lammer é uma pessoa com pouco ou quase nenhum conhecimento em informática que se utiliza de programas já prontos para realizar invações.
Corrigindo: invasões.
corrigindo: Lamer
Eu estou nesse grupo de pessoas que acham que hacker está associado a algo pernicioso. Sim! Ignorância sobre o assunto. Mas, iniciando a caminhada rumo à saída dessa caverna.
A palavra hacker é, quase sempre, associada a algo negativo, o que revela a falta de conhecimento de muitas pessoas sobre o trabalho benéfico que esse indivíduo faz para a sociedade.
Há várias pessoas que visualizam os hackers de maneira errônea, porém, esse texto demonstra que as atitudes feitas por eles são de suma importância para grande parte da sociedade. Além disso, esse texto reflete um assunto pouco falado e que é de suma importância, sobretudo, atualmente, já que o acesso a informação é um direito de todos e, quando não respeitado, existem hackers para ajudar nesse aspecto.
O texto traz uma importante reflexão acerca de uma palavra sempre associada a práticas criminosas. Embora existam sim hackers que se utilizam de seus conhecimentos para gerarem prejuízos a outros, existem também aqueles que auxiliam na disseminação de informação e conhecimento, os que tornam plataformas mais acessíveis, os que fazem as nossas vozes serem ouvidas. Esta perspectiva é pouco falada e foi brilhantemente abordado no texto!
Ótimo texto. Reflete uma desconstrução da palavra hacker, pois muitos o enxergam como sendo a figura nociva no mundo virtual. Esclarecedor no sentido de mostrar o quão essa ‘figura” contribui para que o nosso acesso seja livre.
Brilhante! Um grande viva a descentralização! Hack é a palavra que define o século XXI. Os velhos moldes, velhos métodos, não mais nos servem. Se a disseminação de mentiras e fake news é permitida, incentivada, e nem um pouco regularizada, toda informação deve estar disponível ao público.
Estes hackers, piratas de informação, são os atuais nômades, e são de extrema importância para o surgimento de uma nova era digital, que está por vir.
Como uma palavra pode carregar e despertar sentimentos nas pessoas né? Hacker carrega uma conotação tão negativa que esconde suas partes positivas e benéficas.
Ainda existe muito preconceito sobre os hackeres, sempre que ouvimos essa palavras temos em mente crimes cibernéticos. Claro que alguns hackeres cometem crimes sim, apesar de muitos terem a “boa intenção” de alertar, prevenir ou punir. Apesar disso, outros hackeres divulgam informações importantes para a população, usando a sua inteligencia em prol da sociedade, e sem ir contra a lei.
Podemos tirar disso a ideia de como os estereótipos dão uma identidade a algo e esconde suas outras facetas.
Quando se houve a palavra hackear , já vem logo a ideia de uma ação negativa .A visão que temos dos responsáveis por esses hackear é que sejam pessoas extremamente inteligentes , podiam usar essa capacidade para fazer coisa boas.
A cultura hacker ainda é vista por muitos como crime. Dentre eles mesmo existem diversas divisões, o que possibilita identificar os que utilizam esta facilidade em dominar o mundo informatizado em vândalos, aqueles que cometem crimes para se beneficiar e os que cometem atos afim de divulgar verdades ocultas, que somente pessoas de alto escalão sabem. O que não posso deixar de mencionar é que os caras conhecem muito de informática.