Fonte: Razões para Acreditar
Um projeto do designer paraibano Wagner Porto Alexandrino da Silva visa nos fazer aprender a história da capoeira por meio de um jogo de tabuleiro.
O jogo em questão debate a representatividade negra de maneira intuitiva e lúdica com os jovens do ensino fundamental 2 (11-14 anos) em escolas públicas de Campina Grande, na Paraíba.
Wagner conta que tudo começou no início do ano de 2018, quando estava envolvido com o trabalho de conclusão do curso de design na UFCG – Universidade Federal de Campina Grande.
Com o TCC, se interessou pela ideia de criar algo concreto que envolvesse um projeto sobre representatividade negra. A partir daí mergulhou em pesquisas relacionadas ao universo da capoeira – e desse contato com a historicidade da arte marcial e toda a subcultura que a cercava, inicio a produção do jogo de tabuleiro.
“Pesquisando temas, eu decidi que ia trabalhar com a representatividade negra. Eu sei a importância disso e o quanto isso tem que ser discutido em nosso país”, conta o designer.
“Resolvi focar na capoeira. Eu não conhecia a capoeira, não pratico a capoeira, e pesquisando eu vi ainda mais o valor que ela tem para o nosso país, para nossa cultura e para a cultura afro-brasileira.”
O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) registrou em 2008 a capoeira como uma forma de expressão; em 2014, como Patrimônio Imaterial da Humanidade.
A capoeira, como expressão, reúne cantigas, músicas, movimentos e diversos outros símbolos da herança africana. Os iniciantes são batizados nas rodas de capoeira e consagrados, tais como os grandes mestres de outrora.
“Eu comecei a falar com especialistas, praticantes, mestres, pessoas que pesquisaram isso na minha graduação. Também peguei bibliografias sobre a cultura brasileira, a cultura negra. Li muitas coisas, pesquisei muito”, relembra. Depois da fase de pesquisa, Wagner começou a produzir o jogo.
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Que iniciativa maravilhosa de reconhecer, divulgar e preservar nossa cultura e história afro-brasileira!! As escolas precisam de recursos didáticos desses, além de profissionais capacitados e interessados em tratar da história com outros olhares.
Gostaria de contribuir com uma observação no texto que é sobre a Capoeira ser Tombada, na verdade o termo correto é registrada! Se for possível fazer a retificação, melhor!
Apesar de ser um texto republicado, modificamos o termo para ficar correto.
Muito obrigada pela contribuição, Alana!