Foto: Marielle Franco – Reprodução
O Brasil acordou hoje consternado com a trágica notícia da execução de Marielle Franco, 38 anos, socióloga, feminista, militante dos direitos humanos e importante liderança na luta pela igualdade racial e de gênero.
Eleita vereadora da cidade do Rio de Janeiro na eleição municipal de 2016, pelo PSOL, com a quinta maior votação, Marielle denunciava constantemente a violação de direitos humanos cometida por abusos de autoridades, sobretudo pela polícia militar, contra os moradores do complexo da Maré, comunidade onde nasceu e se criou. Há duas semanas havia assumido a relatoria da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio, criada para acompanhar a intervenção militar federal na segurança pública. Sua vida foi brutalmente interrompida a tiros na noite desta quarta-feira, na região central do Rio de Janeiro.
Estamos imensamente tristes com a morte de Marielle. O peso de sua morte é ainda maior porque não é um caso isolado. Segundo relatório da Anistia Internacional de 2017, o Brasil é o país das Américas onde mais se matam defensores dos direitos humanos: 75% das mortes registradas nas Américas no ano de 2016 ocorreram no Brasil.
Manifestamos nossa solidariedade aos familiares, amigos, eleitores e assessores de Marielle nesse momento tão doloroso para todos. Também nos solidarizamos com a família e amigos de Anderson Pedro Gomes, motorista que conduzia o carro e também assassinado na noite desta quarta-feira.
Em nome do compromisso com os direitos humanos, exigimos das autoridades públicas envolvidas a imediata e rigorosa investigação do ocorrido, pois esse crime não pode ficar impune.
A biografia de Marielle será honrada na continuidade de sua luta por todos os que acreditam e escolheram lutar por um mundo mais humano, mais justo e mais igualitário. #MariellePresente!
Observatório da Diversidade Cultural
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