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Som dos Sinos: projeto articula memória e novas mídias ao abordar o ofício de sineiro e registrar o toque de sinos de cidades mineiras

 

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A tecnologia digital pode atuar na valorização de bens culturais, fortalecer diálogos e a compreensão entre culturas? Como as novas gerações reagem, interagem ou criam novas formas de expressar seu patrimônio cultural?

‘Som dos Sinos – 9 cidades, 40 toques e outras histórias’ é um projeto que aposta na utilização de novas mídias para a criar e fortalecer o vínculo das pessoas com o patrimônio imaterial. O foco da iniciativa é o Toque dos Sinos e o Ofício de Sineiro, e o projeto trabalha com a combinação entre memória e novas tecnologias, cartografia sonora, engajamento da sociedade civil e valorização dos indivíduos detentores dos saberes registrados como patrimônio.

EVENTOS DE LANÇAMENTO
Entre os dias 02 e 16 de maio, o projeto será lançado nas cidades de São João del-Rei, Ouro Preto, Mariana, Catas Altas, Congonhas, Diamantina, Sabará, Serro e Tiradentes com uma intervenção itinerante, uma noite em cada cidade, com projeções de imagens e amplificação de paisagens sonoras, entrevistas e outras sonoridades locais. A ação é uma estratégia de valorização do ofício de sineiro nas comunidades onde vivem. As projeções transpõem fronteiras geográficas e culturais ao promover um intercâmbio de linguagens de sinos e modos de vida.

Na ocasião também será lançado o aplicativo para celulares Som dos Sinos, um áudio-guia a céu aberto, que utiliza tecnologia de localização GPS e promove outros sentidos à experiência da visitação e laços afetivos através de uma cartografia de memórias, ressignificando os sons dos sinos que, muitas vezes, já não se escutam mais do cotidiano local.

Além disso, o projeto lança em maio a plataforma multimídia com navegação interativa e documentário de longa metragem, estabelecendo canais de acesso ao imaginário ao mesmo tempo em que revela identidades culturais desta região do estado de Minas Gerais.

Segundo a Diretora do Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan, Célia Maria Corsino, o projeto inova ao propor a inclusão de novas mídias que permitam ao visitante ter acesso aos diversos sons dos sinos, mesmo que eles não estejam tocando. “Ou seja permite a permanência do bem cultural para alem de seu tempo de execução”, completa. A expectativa é que o Som dos Sinos se torne uma referência para projetos na área cultural.

O projeto foi concebido e coordenado por Marcia Mansur e Marina Thomé e conta com o patrocínio de Eletrobrás e Furnas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Para saber mais, acesse o site ou a página do projeto no Facebook.

 

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