Hoje iremos falar um pouco sobre Tiago Bellote, designer gráfico de formação que vem contribuindo com o crescimento do setor cultural de Belo Horizonte como empreendedor criativo. Ele ministra a disciplina “Economia da Cultura, Economia Solidária e Economia Criativa” para os alunos do ODC, e você confere abaixo com detalhes a importância dessa temática no desenvolvimento de projetos culturais .
Um trajeto pelo design, pela inovação e criatividade
Tiago Belotte é formado em Design Gráfico pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), fez cursos em Design com ênfase em Território no Politécnico di Torino (Itália) e tem pós-graduação em Gestão com ênfase em Marketing pela Fundação Dom Cabral. Atualmente é responsável pelo CoolHow, um laboratório de educação, inteligência criativa e digital. É por lá que idealiza ações e contribui com o desenvolvimento de outras empresas de forma inovadora.
Além disso, Tiago é também professor de Pesquisa e Análise de Tendências do MBA de Branding da PUC Minas e promove experiências de aprendizado em criatividade e inovação para empresas, como o Grupo Boticário, VLI, Hotmart, Unimed-BH, Sebrae em Minas, Mary Kay, Sónar e Pernod Ricard. É co-fundador do Beagá Cool, premiação anual e plataforma que incentiva os negócios criativos, ousados e originais de Belo Horizonte.
Outra forma que encontrou para compartilhar seu conhecimento foi como palestrante. E, por esse caminho, participou dos eventos TEDxSavassi, Festival Whow e Festival Path.
Economia da Cultura, Economia Solidária e Economia Criativa
Pela primeira vez, Tiago Bellote participou, em 2018, como professor do Curso de Iniciação em Gestão Cultural do Observatório da Diversidade Cultural, realizado neste segundo semestre nas cidades mineiras Ipatinga e Itaúna. O objetivo foi levar aos alunos o conhecimento e a experiência na área do empreendedorismo criativo e inovação. Os conceitos apresentados sobre a temática das economias da cultura, criativa e solidária buscaram evidenciar como os participantes do curso estão inseridos nessas esferas, além de ensinar como o uso de instrumentos e ferramentas dessas economias podem auxiliá-los no dia a dia como gestores culturais.
Opinião: setor cultural e financiamento coletivo
A área cultural sempre esteve no campo de atuação de Tiago Belotte. Desde as iniciativas às quais está diretamente ligado, como o prêmio Beaga Cool, até outras que lida indiretamente e proporcionam uma vivência que contribui para sua atuação profissional. “Por trabalhar diretamente na Economia Criativa, uma das minhas principais ocupações pessoais é o aumento do meu repertório, algo que a produção cultural favorece grandemente. Então, sempre busco enriquecer minha agenda com diferentes atividades culturais”, comenta.
Além disso, ele busca cada vez maisTiago vem contribuindor cada vez mais com incentivo a iniciativas em plataformas de financiamento coletivo. Para ele, esse caminho faz com que o próprio público possa garantir a existência manifestações valiosas.
Quando indagado sobre a carência de iniciativas inovadoras na cultura, Tiago afirma: “acredito que estamos num momento de transição, em que a necessidade de estar mais próximo do público e vê-lo como financiador de várias iniciativas culturais tem feito com que propostas inovadoras surjam cada vez mais”. Ele ainda completa: “essa, na verdade, é uma premissa da Economia Criativa – o principal valor é gerado por uma ideia original e criativa –, à qual a Economia da Cultura pertence”.
Quando e como participar dos cursos do ODC
O ODC procura sempre oferecer cursos e oficinas para formação de artistas, profissionais da área da cultura e pessoas interessadas no desenvolvimento e promoção da diversidade das expressões culturais. Para participar, os interessados devem acompanhar a programação divulgada sempre aqui site e Facebook para fazer sua inscrição.
Não deixe de conferir também o perfil dos outros professores:
Agora, que tal nos contar um pouco sobre o que você achou do perfil do Tiago Bellote? Deixe abaixo um comentário!
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