Com R$ 35,2 milhões em vendas para beneficiários do Vale-Cultura, o setor de livros, jornais e revistas responde por 74% deste consumo – e espera crescer ainda mais.
“A adesão das empresas ao benefício ainda é pequena, mas tem potencial de crescimento”, acredita Ednilson Xavier, presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL). Em conjunto com o Ministério da Cultura, a ANL tem investido na divulgação do benefício. “É um grande incentivo para que o setor livreiro ganhe fôlego e volte a crescer, principalmente para as pequenas e médias livrarias”, afirma.
A técnica em contabilidade dos Correios, Maria Silvana Vieira da Silva acumulou R$ 500 e “fez a feira”em livrarias e teatros de Brasília. “Comprei até livros para os meus sobrinhos. E eles já estão me cobrando os próximos”, conta.
Os planos para o dinheiro que está juntando no Vale-Cultura são muitos. “Eu faço faculdade de Gestão Pública e estou economizando para comprar os livros. Vai ser um alívio no meu orçamento. Quero continuar aproveitando, ir a espetáculos. Eu nunca assisti ao Cirque du Soleil. Geralmente, quando eles vêm a Brasília, eu estou sem grana. Já tenho o Vale-Cultura e é meio caminho andado”, diz Maria Silvana.
Cinemas
Os cinemas já venderam R$ 8,1 milhões em ingressos para beneficiários do Vale-Cultura. O valor representa 17% do total utilizado pelos usuários do cartão. Para 2015, a expectativa da Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas (Feneec) é de que esse número aumente.
“Nós estamos estimulando as pessoas a procurarem as empresas para pedir o cartão”, conta Paulo Lui, presidente da Feneec. “Ele é um incentivo para quem perdeu o hábito de ir ao cinema voltar a assistir filmes. E o cara que já vai tem a oportunidade de ir mais vezes.”
Fonte: Blog do Planalto