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Em debate: Black is King e a luta contra o racismo

Foto capa: Divulgação | Walt Disney Studios

Black is King, filme musical e álbum visual dirigido pela cantora Beyoncé, tem provocado debate acirrado, especialmente entre artistas, representantes do movimento negro e pesquisadores acadêmicos, ao colocar no centro da discussão diferentes posições na luta contra o racismo. A produção da Disney mostra a jornada de um jovem rei que, guiado por seus antepassados e, com a orientação de seu pai, alcança as virtudes para recuperar o trono. Conforme a sinopse oficial, “lições atemporais são reveladas e refletidas pelas vozes negras de hoje, agora em seu próprio poder. ‘Black Is King’ é uma afirmação de um grande objetivo, com visuais exuberantes que celebram a resiliência e a cultura dos negros. O filme destaca a beleza da tradição e da excelência negra”.

No artigo intitulado “Filme de Beyoncé erra ao glamorizar negritude com estampa de oncinha”, publicado em 2 de agosto deste ano, no jornal Folha de São Paulo, a historiadora e antropóloga da USP, Lilia Schwarcz, critica as opções estéticas da diretora, associadas a representações elitistas da indústria cultural: “A diva pop precisa entender que a luta antirracista não se faz só com pompa, artifício hollywoodiano, brilho e cristal”, afirmou. 

A pesquisadora elogia o filme quanto à oportuna visibilidade dada à pauta do genocídio negro e violência policial do Estado, que ganhou repercussão midiática depois do assassinato de George Floyd. No entanto, questiona que a diretora recorra a “imagens tão estereotipadas e crie uma África caricata e perdida no tempo das savanas isoladas”. Frente à forte repercussão das declarações, Lilia Schwarcz se desculpou na rede social Twitter.

Críticas ao filme relacionam o afro futurismo à romantização do regime monárquico, marcado pela desigualdade social e escravidão. Embora endosse a procedência do questionamento, o professor e pesquisador da história da cultura negra, com ênfase no Ceará, Hilário Ferreira, avalia que “o conceito de realeza é utilizado por Beyoncé como forma de desconstruir uma visão histórica de inferioridade do negro, visto sempre como escravizado, e de desvalorização do continente africano”. Na sua visão, o pensamento afro centrado e as produções afro futuristas empoderam uma identidade sólida e valorizam a autoestima, na contramão do “processo de invenção do negro, onde esse negro é criado e identificado com o objetivo de inferiorizá-lo”.

Para o pesquisador e professor da UFBA, Wilson Gomes, a reação de identitários negros às críticas da pesquisadora branca exemplifica a chamada cultura do cancelamento, motivada pela disputa acadêmica dos temas da questão racial. A cultura do cancelamento se expressa por comportamento voltado à justiça social, incluindo linchamento virtual decorrente de ações ou declarações consideradas politicamente incorretas. “Não se trata meramente de uma luta por superioridade moral, como se costumava, mas simplesmente de uma disputa mesquinha pelo ‘mercado epistêmico’ dos temas da questão racial, entre certos negros que pretendem o seu monopólio exclusivo e, para tanto, desejam eliminar a concorrência das outras pessoas que falam e discutem os temas por serem especialistas neles ou simplesmente porque se interessam pelo assunto”, afirma o professor.

“A posição do barramento do argumento de alguém, que não seja um fascista, não pode ser aceita. Lugar de fala não deve ser lugar de cala, mas de reconhecimento de posições e situações, e todos os lugares implicam e necessitam um lugar de escuta”, argumenta, por sua vez, o psicanalista e escritor, professor de Filosofia da Psicanálise da Unifesp, Tales Ab´Sáber.

A posição da historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, as reações às críticas da pesquisadora sobre o filme e os avanços e desafios da luta contra o racismo no Brasil são analisados a seguir pelos pesquisadores do ODC, Marcelo Renan e Renata Reis. Renan é historiador, gestor cultural e pesquisador. Doutorando no Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (UFBA) e mestre em Preservação do Patrimônio Cultural pelo Iphan, é coordenador de Patrimônio Imaterial na Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). Renata Reis é gestora cultural, mestre em Cultura e Sociedade pela UFBa, fotógrafa, comunicóloga e co-idealizadora da produtora e rede de mulheres negras – ColetivAs (@coletivas.prod).

Confira as entrevistas com os pesquisadores do ODC.

Marcelo Renan – Pesquisador do Observatório da Diversidade Cultural | Foto: Arquivo Pessoal

ODC – Como analisa a posição da historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, em que ela critica as opções estéticas e, do ponto de vista ético, a posição da diretora Beyoncé, no filme Black is King, questionando as representações da cultura africana e as apropriações culturais, no contexto da indústria cultural?

Marcelo Renan – É preciso nos questionarmos sobre os porquês da escolha da Folha de São Paulo pela historiadora Lilia Schwarcz para opinar sobre o assunto, sabendo-se do burburinho que isso causaria. Não penso que tenha sido pelo desconhecimento de intelectuais negros capazes de fazê-lo. Temos aos montes e há tempos. Acredito mais nas estratégias de dominação que a imprensa é capaz de utilizar para manter assuntos de grande importância fora do foco principal. Vejam só, mais uma vez o que reverberou não foi a produção intelectual afro referenciada, mas sim os “ataques” à intelectual branca. Intencional? Muito provável que sim.

No artigo duas coisas me chamaram a atenção. A primeira delas é a forma como ela analisa e interpreta os usos da História na narrativa do filme; a segunda é a ausência de argumentos sobre as escolhas estéticas que ela tanto critica no filme. Sobre o primeiro ponto, o que vi no filme é bem mais profundo do que pensar simplesmente em uma “África caricata” como lugar de retorno. Temos ali uma narrativa que começa e termina no corpo negro. Este é o lugar de retorno sobre o qual o filme se refere. É nele que tudo começa e tudo termina. É sobre o direito de existir como pessoa negra aonde quer que ela esteja – pensando ainda a morte como um renascimento, uma devolução à terra, à natureza, à nossa ancestralidade. É uma narrativa que tem por base epistemologias que dialogam diretamente com os estudos decoloniais e que, ao que me parece, não fazem parte de uma escolha da autora nesse momento.

Quando ela fala “duvido que jovens se reconheçam no lado didático dessa história de retorno a um mundo encantado e glamourizado, com muito figurino de oncinha e leopardo, brilho e cristal”, ataca profundamente a intelectualidade negra contemporânea que se forma na UFBA, UNEB, na UNILAB ou nas periferias, nos terreiros, quilombos, grupos culturais de São Paulo, Recife, Belo Horizonte e outras cidades, pois não é no brilho dos cristais que focamos nossos olhares. O que nos seduz no filme é o afro futurismo que muito nos diz sobre como pensamos e fazemos desde nossas perspectivas de reencontro com a memória, como o sentir, com as referências que nos formam culturalmente, como a família, língua ou religião.

O que Lilia desconsidera é que o trabalho de uma artista negra como Beyoncé (e tantos outros que colaboraram no filme), ainda que massificado e “by Disney”, garante para nossa geração, o direito de poder construir nossas próprias referências estéticas a partir dos nossos diversos pontos de “retorno”, por exemplo, nas religiões de matriz africana ou afro-brasileiras, ou no afeto entre pessoas negras que voltam a sentir orgulho de suas famílias ascendentes e descendentes por, finalmente, poder enxergar beleza nos corpos e nas histórias individuais de cada um.

Talvez seja fácil para a autora, pesquisadora do assunto, falar da outra África que não àquela mítica e selvagem do Discovery Channel ou Globo Repórter. Para mim, e muitos de nós, negros, saber de outra versão sobre a África é um dado muito recente. Conhecer a história de países como o Mali, Etiópia, Congo, Nigéria, Moçambique, Cabo Verde; saber das divindades e sua relação com as religiões de matriz africana praticadas no Brasil; compreender as lutas políticas de emancipação e independência de países africanos contra o imperialismo e neocolonialismo pela ótica de intelectuais negros africanos; assistir ao cinema nigeriano, sul-africano ou angolano são possibilidades que nos foram privadas e que fazem parte de rodas de amigos, fóruns virtuais ou teses acadêmicas. Nada disso é caricato. No filme há trajes, danças, ritmos, joias, cabelos etc., que são referências culturais de diferentes povos tribais africanos, e ainda que não percebamos isso tão amplamente, graças a movimentos relevantes que nos revelam as “Áfricas” idílicas e contemporâneas chegam até nós. Volto ao ponto inicial: por que essas produções não são respeitadas e valorizadas, sendo mais importante o que acontece aos intelectuais brancos que as criticam?

ODC – Qual a sua avaliação quanto às reações ao posicionamento da antropóloga, no sentido de questionar ou invalidar sua autoridade para tratar criticamente do assunto, como pesquisadora branca? Como a comunidade acadêmica, a seu ver, deve proceder nesse contexto de pesquisa em que estão implicadas as questões relativas ao racismo estrutural?

Marcelo Renan – Bem, não acho justas as formas violentas como alguns comentários foram proferidos nas redes sociais contra Lilian, que teve obviamente mais um momento infeliz na carreira, o que certamente não tirará dela a credibilidade conquistada e mantida seguramente pelos pares. Compreendo que haja também uma oposição que acirra a disputa desenfreada por visibilidade e credibilidade dos novos formadores de opinião na internet, muitos que acabam por se opor ao respeito mútuo que é fundamento de nossa ancestralidade. Vi nos muitos comentários desde xingamentos pífios aos argumentos mais embasados para diminuí-la frente ao que foi dito no infeliz artigo. Contudo, reconhecer o incômodo em tantas vozes é, no mínimo legítimo. Mas, me fale, qual intelectual negro ou negra, acadêmico ou influencer, que também tenha feito críticas positivas ou negativas à Black is King ganhou o mesmo destaque?

Penso novamente que a Folha de São Paulo já esperava esse tipo de reação quando à convidou para opinar sobre o filme Black is King e como já sabemos, o racismo estrutural além de promover a tensão alimenta as feras fazendo com que, mais uma vez, seja a população negra a mal-educada, sem modos e que não reconhece a autora por quem ela é. Na verdade, nosso povo sabe bem como fazer o contra-argumento à intelectual Lilia Schuwarcz de uma forma polida e acadêmica. Peguemos a Revista ìbamó ou a Revista Negras, da UFRB, Revista Afro-Ásia, da UFBA, ou a produção dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros – NEABs espalhados pelas IES em todo o Brasil e façamos capas estampando os jornais com essas produções, ou alimentemos livros didáticos, programas de TV e o povo nos agradecerá por compartilhar nossos olhares sobre as velhas estruturas.

Enquanto mulher, intelectual, uma importante referência na produção historiográfica brasileira, ela tem meu maior respeito, mas é importante que seja dito que do lugar de fala que ela representa ou se associa, e reproduz ideias equivocadas sobre como a população negra deva se portar, é meu papel como jovem negro, acadêmico questioná-la, junto a esse coro de vozes, e tornar visível nossas identidades, estéticas e guiar novas gerações de jovens negros a encontrar forças ante a tantos racismos cotidianos.

ODC – Pode-se dizer que a luta contra o racismo no Brasil avançou, sob quais aspectos? Na sua visão, quais os principais desafios hoje?

Marcelo Renan – Naturalmente a luta contra o racismo tem avançado. Muitos são os eventos que poderíamos listar para comprovar, como, por exemplo, o aumento da presença de negros e negras nas universidades, em virtude de políticas afirmativas raciais e investimento no ensino superior em regiões pobres do país. Podemos falar timidamente das formas como a TV introduziu a representação de estéticas negras em suas produções, bancadas jornalísticas e publicidade, mesmo que isso possa render críticas sobre a forma como acontece. Poderia citar também o olhar dos mercados para os públicos consumidores negros, com a adaptação ou criação de produtos apropriados para o tom de pele, tipos de cabelos, etc. Contudo, isso só acontece, a meu ver, por dois motivos centrais: a mobilização interna da população negra como uma coletividade forte, cujas identidades e representatividade não pode, nem deve, se manter mais preterida, e que fortalecida, aquilombada, conseguiu forçar e pressionar ativamente mudanças no cenário político nacional e, recentemente, pelo entendimento dessa representatividade não somente como uma busca de espaço para coexistência harmoniosa e pacífica entre a população, mas como uma demarcação da importância de se falar, nos debates raciais, das múltiplas identidades que orbitam o pensamento sobre o negro no Brasil.

Digo isso pois essa construção de raça, que deseje unificar o comportamento do negro e que desconsidere a intersecção com outras realidades acaba por reproduzir princípios de aculturação e dominação cultural. Basta perceber que nas religiões afro-brasileiras e de matrizes africanas falam-se diferentes línguas africanas e cultuam-se divindades e entidades diferentes para entender do que estou falando. Ou ainda, caminhar por entre comunidades quilombolas nos faz perceber também diferentes lugares de referência negra que devemos considerar. E nas periferias em que, além da cor, temos as divergências de classes sociais e gênero.

Por mais que reconheça que a luta contra o racismo tenha avançado em muitos pontos vale dizer o quanto temos retrocedido com o escárnio que os dirigentes políticos têm tratado as nossas conquistas. São notícias e atitudes tão conhecidas que nem valem ser detalhadas. Diante disso, recuperar a condução e voltar a guiar essas transformações é hoje o principal desafio para o enfrentamento ao racismo. É preciso voltar a ocupar lugares de destaque na política, na gestão pública, nas escolas, etc., não para impor nossas ideias, mas para mostrar à população branca que a luta antirracista é, para nós, algo cotidiano e que está em nossa pele, no simples existir.

 

Renata Reis – Pesquisadora do Observatório da Diversidade Cultural | Foto: Arquivo Pessoal

ODC – Como analisa a posição da historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, em que ela critica as opções estéticas e, do ponto de vista ético, a posição da diretora Beyoncé, no filme Black is King, questionando as representações da cultura africana e as apropriações culturais, no contexto da indústria cultural?

Renata Reis – Quando Beyoncé lança um trabalho como Black is King, traz uma pesquisa que inclui artistas visuais, figurinistas, coreógrafos, dançarinos, enfim, toda uma equipe e referências africanas, projetando profissionais negros. São escolhas que destacam a interpretação de uma cultura a partir do universo pop que exalta a ancestralidade e convida a comunidade negra a afirmar sua autoestima a partir do que se é. Abordagens importantes quando reconhecemos a necessidade de uma cada vez maior representatividade. Percebo uma polêmica relacionada ao glamour e ostentação que o trabalho traz para caracterizar um imaginário onírico e espiritual, o que de fato pode ser perigoso, considerando que a cultura pop da qual o álbum faz parte dialoga com um público que ainda enfrenta em seu cotidiano um contexto de vulnerabilidade social.

Talvez por isso o artigo de Lilia questione a eficácia de um empoderamento através de estampas de oncinha e glamour, no que percebo uma coerência em seu argumento. Mas, por outro lado, é necessário afirmar a negritude como potência e riqueza também, pois o racismo já expõe demais a violência e a vulnerabilidade. Beyoncé é uma artista única pertencente a um universo que tem o consumo e a sedução como ordem. Assumir um posicionamento afro centrado neste universo, fazendo uso da própria popularidade para enaltecer a comunidade negra é uma escolha que merece ser respeitada. Em seu texto, Lilia reconhece a importância do trabalho, mas expressões equivocadas usadas no texto reforçam uma arrogância reproduzida, talvez de forma “ingênua”, mas que já não passa despercebida na internet, servindo de assunto para uma avalanche de comentários apressados e alimentando a pauta de produtores de conteúdo. Acredito que o acontecido reforça a importância de considerar a amplitude de público que a internet alcança e a diversidade de formas de dialogar com este público, que precisa ir além de um formato restrito ao âmbito acadêmico.

ODC – Qual a sua avaliação quanto às reações ao posicionamento da antropóloga, no sentido de questionar ou invalidar sua autoridade para tratar criticamente do assunto, como pesquisadora branca? Como a comunidade acadêmica, a seu ver, deve proceder nesse contexto de pesquisa em que estão implicadas as questões relativas ao racismo estrutural?

Renata Reis – Acredito que seja fácil reproduzir formas de racismo estrutural se deixarmos posicionamentos antes tidos como normais continuarem sendo expressos. Desconheço o trabalho da antropóloga, mas sei que ela possui uma trajetória que a qualifica para trazer reflexões pertinentes sobre questões raciais. Discordo que, por ser branca, sua trajetória de vida, estudo e trabalho devam ser desconsiderados, mas acredito que estamos em um momento onde a própria branquitude precisa questionar e transformar sua postura, saindo do pedestal da eterna superioridade que lhe foi presenteada historicamente e que pode estar implícita em seus textos e falas. O texto de Lilia traz expressões que reforçam esta postura e, em um momento em que se busca tanto o reconhecimento de saberes diversos, passa a ser uma leitura que incomoda bastante, ainda que, em geral, traga mais elementos positivos do que negativos.

ODC – Pode-se dizer que a luta contra o racismo no Brasil avançou em alguma medida, sob quais aspectos? Na sua visão, quais os principais desafios hoje?

Renata Reis – Temos uma comunidade negra com maior consciência e preparo, com maior possibilidade de acesso ao ensino e pesquisa, maior possibilidade de criação e discussão sobre suas ideias. A atuação sólida de ativistas negros e negras que chegaram antes marcam este aumento no preparo intelectual e criativo das novas gerações. A própria Beyoncé, quando traz um trabalho como o Black is King, potencializa e estimula estas criações. Porém, quando falamos em ocupação e controle dos espaços hegemônicos, temos as mesmas forças atuando, o que coloca em dúvida se o avanço contra o racismo realmente ocorre no cotidiano e se está gerando oportunidades reais de crescimento.

Apesar da crescente visibilidade e destaque dado às pautas e produções antirracistas, vemos pouca transformação quando falamos em oportunidades de trabalho e geração de emprego e renda, por exemplo. Acredito ser este um dos principais desafios na luta antirracista hoje, considerando o contexto interiorano no qual estou inserida e devolvo o questionamento com outro: como transformar a visibilidade que a pauta antirracista traz em possibilidades reais de crescimento para a comunidade negra?

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