Formação online sobre feminismo negro será dividida em quatro módulos
O Coletivo Di jejê oferece um curso online sobre o histórico do feminismo negro no Brasil. Os encontros virtuais começam a partir do dia 28 de junho e se estendem até 3 de julho. O número de vagas é de 30 pessoas e todos inscritos receberão um certificado ao final das aulas.
A programação está dividida em quatro módulos. Enquanto a primeira conversa propõe a reflexão “O que é ser mulher negra?”, o segundo debate coloca em pauta a pergunta “Por que um feminismo negro?”. O terceiro questionamento suscita a discussão “Movimento Nacional de Mulheres Negras: as demandas das mulheres negras ou as mulheres negras demandam?”. O último momento apresenta os “princípios epistemológicos do feminismo negro no Brasil”.
Jaqueline Conceição, organizadora da atividade e integrante do Coletivo Di jejê, explica o porquê da escolha de oferecer uma formação online sobre o tema. “Nós estamos trabalhando com os cursos desde Dezembro do ano passado, e a demanda tem aumentado bastante. Desde a última edição do curso Capitalismo e Racismo, recebemos muitas mensagens de pessoas de vários lugares do país solicitando a possibilidade de acessar nossas aulas. Então, decidimos fazer uma versão online, estruturada numa plataforma e-learning”.
O Coletivo Di jejê apresenta cursos teóricos com regularidade na cidade de São Paulo. A primeira vez de maneira online não significa mudança no conteúdo compartilhado, apenas alteração na forma de apresenta-lo, explica Jaqueline. “A diferença é a metodologia utilizada. O ambiente virtual de aprendizagem requer estratégias de ensino adequadas para essa modalidade educativa”.
Ela ressalta a importância de discutir o feminismo negro no momento de abertura e debate acerca da demanda das mulheres negras, dentro e fora da universidade. “Quanto mais ele se preocupa em se voltar para seu objeto de estudo e analise (a mulher negra) em seu locus por excelência (a periferia), mais assertivo e combativo ele se torna, conseguindo apontar perspectivas de luta e libertação. Não temos dúvida que a revolução será preta, feminista e de quebrada”.
Saiba mais em: http://almapreta.com/realidade/curso-online-de-feminismo-negro/
Fonte: Alma Preta
Imagem: Alma Preta
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