Formação é a realização de processos continuados que buscam efetivar, com os sujeitos envolvidos, a produção de conhecimentos e o desenvolvimento de competências e habilidades.
Trata-se, portanto de um percurso que envolve a construção simultânea de um saber olhar e discernir o real e, a partir daí, construir perspectivas, estratégias e táticas de ação. A velha e insubstituível perspectiva da práxis transformadora – ação e reflexão que se fundam e tensionam tanto o sujeito quanto o meio onde atua. Essa é a proposta do Programa Pensar e Agir com a Cultura – formar gestores capazes de entender a centralidade que a cultura possui para o desenvolvimento humano e o exercício pleno da cidadania.
Isso implica em ir além do treino para o preenchimento de formulários de editais de fomento. Significa compreender e se apropriar de uma visão crítica sobre as possibilidades e desafios para o trabalho com e na cultura. Daí o porquê do percurso formativo colocar em interação questões como a Diversidade cultural, as Políticas públicas de cultura no Brasil, o Planejamento estratégico, o Trabalho colaborativo e em rede, os Aspectos jurídicos que envolvem a cultura, os Mecanismos de financiamento e de viabilização e a Comunicação em nossas práticas culturais, como pré-requisitos para o desenvolvimento de habilidades relacionadas à Elaboração de Projetos culturais, à Gestão de espaços e projetos culturais e à Produção cultural.
Garantida essa formação básica e introdutória, aí sim é possível alçar voos mais altos e complexos, chamados pelo Programa de aprofundamentos e imersões. Nesse sentido, estão em fase final de construção e breve lançamento, ainda em 2015, três novas propostas imersivas: Oficinas de produção de conteúdos e de práticas jornalísticas e suas relações com a promoção da diversidade cultural; Oficinas de Projetos culturais e Formação em memória e diversidade cultural.
Por meio dos programas de formação, o ODC reafirma, assim, seu compromisso com a formação comprometida com a dimensão da cultura como direito, tendo em vista o desenvolvimento humano e o exercício da cidadania.
José Márcio Barros, coordenador do Observatório da Diversidade Cultural
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CHAMADA PARA PUBLICAÇÃO – Boletim 101, nº 01/2024 Cultura Viva: 20 anos de uma política de base comunitária Período para submissão: 13 de março a 23 de junho de 2024 A Revista Boletim Observatório da Diversidade Cultural propõe, para sua 101ª edição, uma reflexão sobre a trajetória de 20 anos do Programa Cultura Viva […]
O Observatório da Diversidade Cultural, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, patrocínio do Instituto Unimed, realiza o ciclo de formação GESTÃO CULTURAL PARA LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS. Período de realização: 10, 17 e 24 de outubro de 2024 Horário: Encontros online às quintas-feiras, de 19 às 21h00 Carga horária total: 6 […]
Olá. Conheci José Márcio Barros em um seminário, na cidade de Lins (10/06/2014), organizado pela POIESIS. Com formação inicial em música, curso hoje o segundo ano de administração, em minha seara de formação como gestor cultural. Atualmente desenvolvo trabalho de pesquisa científica cujo o tema é: A Gestão Cultural e as Organizações. O livro adquirido e sitio tem me sido muito útil. Espero visita-los assim que me for possível. Do pouco que conheço do trabalho do ODC, para mim é sempre instigante além de provocante. Agradeço.
Olá, Fábio
Obrigada pela visita em nosso site e por seu comentário.
Abs
Equipe ODC