Espanando a poeira do passado em um museu de favela

Autores

  • José Augusto de Paula Pinto Museu de Quilombos e Favelas Urbanas

Resumo

Através de um resumido histórico do MUQUIFU e após dissertar sobre algumas de suas exposições, intentamos caminhar pela vastidão da diversidade dos patrimônios locais e periféricos, demonstrando que um museu de favela deve ser sempre inclusivo, onde congadas, reinados, domésticas, pedreiros, indígenas e, fundamentalmente, as mulheres têm voz e poder, com muita memória a ser preservada, sejam do passado ou do momento atual.

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Biografia do Autor

José Augusto de Paula Pinto, Museu de Quilombos e Favelas Urbanas

José Augusto de Paula Pinto, mineiro, 61 anos, graduado em Museologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2014. Mestrando em Artes, Urbanidade e Sustentabilidade pela Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), com término previsto para dezembro de 2022. Museólogo no Museu de Quilombos e Favelas Urbanas (MUQUIFU), em Belo Horizonte, desde 2014, onde foi um dos curadores da exposição “Na fé da resistência, no axé do nosso canto” e curador da exposição “Pedro Pedreiro, tijolo com tijolo num desenho lógico”. Criador do MUQUIFOCA, o Muquifu no carinho de pipoca, possibilitando levar o acervo e livros a vários locais da favela, assim como em toda a cidade. O Muquifoca é o tema do atual mestrado na UFSJ. Propagador na Museologia Social e da diversidade que a mesma engloba.

Referências

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Publicado

2022-10-01

Edição

Seção

Seção I – Patrimônio e práticas museológicas