Entre floresta e igarapés

uma reflexão sobre o mítico e o simbólico na festa do jacaré do povo indigena assurini do trocará

Autores

Palavras-chave:

Índios, Festa do Jacaré, Mítico, Simbólico

Resumo

O presente estudo analisa a Festa do Jacaré, ritual realizado pelo povo indígena Assurini no Pará, povo falante do Tupi-Guarani e habitante da Aldeia Trocará no Município de Tucuruí. O aspecto central do ritual é o momento da captura da espécie de jacaretinga realizada por homens Assurini, principalmente, os considerados obedientes das regras mítica e simbólica dessa festa, seguido por dança com o animal.

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Biografia do Autor

Maria Gorete Cruz Procópio, Universidade do Estado do Pará

Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Universitário do Tocantins/Cametá, Especialista em História Afro-Brasileira e Indígena pela Universidade Federal do Pará (UFPA/ Faculdade de História do Tocantins-CUNTINS). Mestra em Educação pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), Técnica em Educação pela mesma instituição, e pesquisadora nos grupos de Pesquisas Quilombolas e Mocambeira: história da resistência negra na Amazônia (GPQUIMOHRENA) e História, Educação e Linguagem na Região Amazônica (GPHELRA), na Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Universitário do Tocantins.

Nazaré Cristina Carvalho, Universidade do Estado do Pará

Mestre em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (São Paulo); Doutora em Educação Física e Cultura, pela Universidade Gama Filho (Rio de Janeiro) Estagio Pós-Doutoral na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Prof. Adjunta da Universidade do Estado do Pará (UFPA); Professora do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGED/UEPA). Coordenadora do Núcleo de Cultura e Memórias Amazônicas.

Referências

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Publicado

2022-10-01

Edição

Seção

Seção II – Arte, Patrimônio e Representações