Entre arquivos e literatura

percursos de decolonização da memória cultural

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Resumo

O artigo visa pontuar os elementos politicamente conservadores dos arquivos em relação às leituras decolonias. Dialeticamente, propõe um uso “arquivial” da literatura pós-colonial como forma de produção de uma Memória Cultural capaz de impactar, com eficácia, a elaboração de narrativas documentadas como forma de história potencialmente decolonial.

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Biografia do Autor

Giulia Crippa, Universidade de Bolonha

Professora Associada, Dipartimento di Beni Culturali da Universidade de Bolonha (Itália). Doutora em História Social pela USP; Livre Docente em Ciência da Informação pela USP.

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Publicado

2022-08-01

Edição

Seção

Seção I - Memórias, culturas e decolonialidade