Entre a resiliência e a produção comunitária

a experiência dos fundos rotativos geridos pela rede pintadas

Autores

  • Silvia Martins

Resumo

O presente relato de experiência tem como objetivo analisar a operação dos fundos rotativos gerenciados pela Rede Pintadas, uma organização de base comunitária do semiárido baiano. O histórico de mobilização social, o protagonismo das mulheres e a interlocução com organismos internacionais e poder público revelam particularidades da iniciativa que servem à reflexão sobre participação e desenvolvimento local.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Silvia Martins

Mestra em Desenvolvimento e Gestão Social pela Universidade Federal da Bahia (2011). Especialista em Gestão de Cooperativas pela Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - Escoop em parceria com o Sescoop Bahia (2022); em Gestão Pública pela Universidade Cândido Mendes; em Psicologia Social de Fundamentação Pichoniana pelo CIEG e em Processo Criativo e Facilitação de Grupos - Abordagem Junguiana, cursos com chancela da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Graduada em Comunicação Social - habilitação Relações Públicas pela Universidade do Estado da Bahia (2007). Atuou na Superintendência de Economia Solidária e Cooperativismo, da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Governo da Bahia entre 2009 e 2023. Foi integrante da Rede de Instrutores do Governo da Bahia por meio da Secretaria de Administração do Estado da Bahia nos campos da gestão e da aprendizagem organizacional entre 2011 e 2023. Atua como tutora de EAD desde 2007, especialmente, nos campos de gênero, gestão social, políticas públicas. Atualmente é estudante da Especialización en Métodos y Técnicas de Investigación Social, pela Clacso Argentina.

Referências

BAHIA (Estado). Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte. Assistência técnica aos empreendimentos associativos populares e solidários e redes de economia solidária e comércio justo e solidário. Edital 09/2012. Salvador, 2012.

BARRETO, S. S. Os Fundos Rotativos Solidários no Brasil: uma perspectiva a partir do mapeamento dos fundos de 2011-2012. Mercado de Trabalho (Rio de Janeiro. 1996), v. 1, p. 101-108, 2016.

BRASIL. Censo Demográfico. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. Disponível em: . Acesso em: agosto de 2017.

JESUS, Geiziane Oliveira de. “Aqui não tem muita coisa” - Narrativas das mulheres de Pintadas-Ba sobre a violência doméstica e familiar em suas vidas e as barreiras para enfrentamento. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019.

KRAYCHETE, G. Economia popular solidária: indicadores para qual sustentabilidade? In.: KRAYCHETE, G.; CARVALHO, P. (org.). Economia popular solidária: indicadores para a sustentabilidade. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2012, p. 15-25.

MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva: forma e razão na troca das sociedades arcaicas. In:___. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003.

POLANYI, K. A grande transformação: as origens da nossa época. Rio de Janeiro: Campus, 1980.

Downloads

Publicado

2023-07-01

Edição

Seção

Seção I - Cultura, Diversidade e Desenvolvimento