A LAB como choque institucional

breves reflexões a partir da pesquisa panorama nacional da Lei Aldir Blanc

Autores

Resumo

A Lei Aldir Blanc (LAB) demonstrou ser um grande desafio de implementação para órgãos de cultura de governos locais. A pesquisa Panorama Nacional da LAB, realizada pelo Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC) investigou três dimensões da execução da LAB: (1) o processo decisório das equipes gestoras nos estados e municípios; (2) a natureza dos instrumentos que materializaram a LAB localmente; e (3) a percepção de agentes da cultura sobre a implementação da LAB e seus impactos. O presente texto apresenta reflexões preliminares, especialmente a partir dos achados relacionados ao eixo 1 da pesquisa.

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Biografia do Autor

Ernani Coelho Neto, Observatório da Economia Criativa da Bahia

Pesquisador vinculado ao Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social (CIAGS), ao Observatório da Economia Criativa (OBEC-BA). Foi Vice-Diretor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia, onde atua como professor e pesquisador. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Gestão Social. Graduado em Administração pela Universidade Federal da Bahia (1993), mestre em Administração pela Universidade Federal da Bahia (1999) e doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (2006).

Elizabeth Ponte, Observatório da Economia Criativa da Bahia

Gestora cultural, pesquisadora e consultora pela Ponte Cultura & Desenvolvimento. É vice-presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Organizações Sociais da Cultura (ABRAOSC) e membro do Observatório de Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA). Foi Diretora Institucional do Programa NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) e German Chancellor Fellow (2018/2019) da Fundação Alexander von Humboldt, na Alemanha.

Daniele Canedo, Observatório da Economia Criativa da Bahia

É mãe, capoeirista, produtora e gestora cultural. É doutora em Cultura e Sociedade (UFBA) e em Mídia e Estudos da Comunicação (Vrije Universiteit Brussel), com pós-doutorado em Comunicação e Economia (UFS) e em Administração (UFBA). É professora do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e do Núcleo de Pós-Graduação em Administração (UFBA). Foi Conselheira do Conselho Municipal de Política Cultural de Salvador durante quatro anos (2018 a 2021). Atua como coordenadora pesquisadora do Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC) e Chefe do Núcleo de Extensão e Cultura do Cecult/UFRB.

Carlos Paiva, Observatório da Economia Criativa da Bahia

Pesquisador do Observatório de Economia Criativa da Bahia. Mestre em Administração Pública (HKS) e em Cultura e Sociedade (UFBA). Foi chefe de gabinete (2007-2008) e Superintendente de Promoção Cultural (2009-2014) da Secult-BA e Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do antigo MinC (2015-2016). Conselheiro municipal de cultura de Salvador no biênio 2020-2021.

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Publicado

2022-12-01