Desconstruir discursos e práticas naturalizadas sobre opressões e impunidades

"y la culpa no era mía, ni dónde estaba, ni cómo vestía"

Autores

  • Solange Borelli Universidade de São Paulo
  • Cecilia Setti

Palavras-chave:

feminismos decoloniais, violência de gênero, patriarcado

Resumo

A partir do ato performático do coletivo artístico LasTesis, propomos uma discussão preliminar sobre os mecanismos internos de subalternidade e a produção de comportamentos naturalizados, como a violência de gênero em suas múltiplas formas, na perspectiva de pensadoras, ativistas e feministas, a fim de obtermos perspectivas epistemológicas que nos levem a desconstruir discursos e práticas naturalizadas sobre opressões e impunidades.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Solange Borelli, Universidade de São Paulo

Artista da dança, gestora e articuladora de projetos culturais. Idealizadora e diretora geral de Dança à Deriva - Encontro Latino-americano de Dança, Performance e Ativismo. Mestra em Artes pela UNICAMP. Mestranda em Ciências no PROMUSPP - Programa de Pós graduação Mudança Social e Participação Política pela EACH USP. Integra o Grupo de Pesquisa ECOAR (EACH) e o Grupo de Pesquisa NUPEDELAS ( PROLAM).

Cecilia Setti

Obstetriz (EACH-USP), pós graduada em Saúde Coletiva (IS-SES/SP), tem experiência em assistência à saúde da mulher e em políticas públicas de saúde. Atualmente é pesquisadora em Tradução do Conhecimento e Políticas Informadas por Evidências para o fortalecimento de políticas sociais (Instituto Veredas).

Referências

CARVAJAL, Julieta Paredes. Hilando fino desde el Feminismo comunitario. In. SANTIAGO GUSMÁN et al. Mujeres intelectuales – Feminismos y Liberación en América Latina y el Caribe. Bs. Aires: CLACSO, 2017 (acesso em jul. 2021). Disponível em: <https://bit.ly/3jG7705>.

CARVAJAL, Julieta Paredes. Descolonizar as lutas: a proposta do Feminismo Comunitário. Revista Epistemologias do Sul, v.3, n.1, p.74-87, 2019. Disponível em: <https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/2470/2136>. Acesso em: 25 de jul de 2021.

CEPAL, Naciones Unidas. Observatório de Igualdade de Gênero da América Latina e do Caribe. Feminicídio ou femicídio. 2020 (acesso em ago 2021). Disponível em: <https://oig.cepal.org/pt/indicadores/feminicidio-ou-femicidio>.

FAUSTINO, Deivison Mendes. Frantz Fanon: capitalismo, racismo e a sociogênese do colonialismo. SER Social. Brasília. 2018 (Acesso em jul 2021); v. 20, n. 42, p. 148-163. Disponível em: <https://core.ac.uk/download/pdf/231261178.pdf>.

GALVANI, Giovana. Chile: a dança feminista atravessa fronteiras. Revista Outras Mídias, por Carta Capital. 14 de jan. de 2019. (acesso em ago. 2021) Disponível em: https://bit.ly/3vNs7qB

GONZALEZ, Lélia. Cultura, etnicidade e trabalho: efeitos linguísticos e políticos da exploração da mulher. Comunicação apresentada, 1979 (acesso em jul 2021) n. 8, p. 5-7. Disponível em: <https://bit.ly/3be7wm8>.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje – Anuário de Antropologia, Política e Sociologia (ANPOCS) 1984 (acesso em jul 2021); p. 223-244. Disponível em: <https://bit.ly/3Ci4RU8>.

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo Afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. In Rios F. Lima, M. (orgs). 1. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

LASTESIS, Colectivo. Quemar el miedo, un manifesto. Con la colaboración de Alejandra Carmona. 2021, Editorial Planeta Mexicana, S.A. ISBN: 978-607-07-7405-8.

LIGUORI, Guido. Dicionário gramsciano (1926-1937). Boitempo Editorial, 2017.

LUGONES, María. Colonialidad y género. Tabula rasa, n. 09, p. 73-101, 2008 (acesso em jul 2021). Disponível em: <https://bit.ly/3pGIEMi>.

LUGONES, Maria. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p.935-952, set/dez.2014. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/36755/28577>. Acesso em 01 jul.2021.

MIGNOLO, Walter. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. in A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas En: Buenos Aires Lugar CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales Editorial/Editor 2005.

PERFORMANCE colectivo Las Tesis: “Un violador en tu camino”. Santiago, 2019 (acesso em ago 2021). 1 vídeo (3m42s). Publicado pelo canal: Colectivo Registro Callejero. Disponível em: <https://bit.ly/3GpLACB>.

ROSA, Ketzalli. Para aquelas que já não estão mais. Violentadas em Cuarentena. Distintas Latitudes. (México). Traduzido por: Mariana Sanches (Brasil). 2021. Disponível em: <https://bit.ly/3mgzSlK>. Acesso em ago. 2021.

Downloads

Publicado

2022-08-01

Edição

Seção

Seção II - Poéticas e decolonialidade

Artigos Semelhantes

1 2 3 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.